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Erro da Justia de MT leva inocente para priso no PR 3c4h56

Gazeta Digital

03/04/2025 - 09:40

“No tenho por que correr, eu sou o inocente”. Essa foi uma das ltimas frases ditas por Darci Rodrigues de Lima, de 53 anos, depois de deixar a cadeia onde ficou por mais de 30 dias preso por engano. Darci foi injustiado duas vezes, j que ele foi preso em Prudentpolis, na regio central do Paran, aps um erro cometido pelo Tribunal de Justia de Mato Grosso (TJMT) e ainda teve seu direito cerceado quando no ou por audincia de custdia.

Na deciso que determinou a liberdade do Darci inocente, no dia 28 de maro, o juiz de Sorriso (420 km ao norte de Cuiab), Rafael Depra Panichella, ite o erro do Judicirio ao emitir o mandado de priso com F e nomes do pai e da me errados. O condenado nasceu no dia 15 de setembro de 1958, em Crissiumal (RS). J o Darci que foi preso por engano nasceu no dia 7 de abril de 1971, em Prudentpolis (PR).

Apenas os nomes do ru e do Darci preso so iguais (pessoas homnimas). “Analisando os referidos autos criminais, constatou-se que a guia de execuo penal acerca da aludida condenao restou expedida em face de pessoa diversa e estranha do processo... Em continuidade ao equivoco, instaurouse execuo penal desta guia de SEEU 2000100- 12.2023.8.11.0040, bem como se expediu o respectivo mandado de priso em desfavor de Darci Rodrigues de Lima... que nunca foi processado nesses autos criminais”, cita trecho da deciso.

Darci foi preso no dia 26 de fevereiro, na rodoviria da cidade onde mora, e s foi libertado em 28 de maro. Quando finalmente deixou o presdio, na tarde da ltima sexta-feira, o agente carcerrio, ciente de sua inocncia, disse: “Corre, corre, Darci”. Mas Darci, com sua calma e dignidade, disse a frase que abriu essa reportagem. “Sempre disse que era inocente”, reforou em entrevista ao Jornal A Gazeta.

Ele conta que trabalha capinando terrenos e foi at a rodoviria, prximo de onde estava trabalhando, para beber gua, momento em que policiais militares o abordaram. A partir desse momento, o trabalhador, que nunca teve qualquer envolvimento com a criminalidade, viu sua vida virar de cabea para baixo.

Os policiais afirmaram que havia um mandado de priso em aberto no nome de Darci, que era da Justia de Mato Grosso e por trfico de drogas e associao para o trfico.

“Eu falei: ‘Meu Deus do cu! No’. Nunca fui at Mato Grosso”. Darci foi preso e levado para a delegacia e, depois, para a cadeia pblica da cidade e em nenhum desses momentos teve a oportunidade de ser ouvido pela justia ou alguma autoridade policial.
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