A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Crmen Lcia, manteve o uso de tornozeleira do empresrio Danilo Batista Dekert, acusado de participar da execuo de Jefferson Mariussi. A vtima teve a morte encomendada por caro Dionatan Gomes Cabral de Melo, que no aceitou sua ento companheira por fim ao relacionamento amoroso que mantinham para reatar com o ex.

O crime ocorreu no ano de 2021 em Campo Novo do Parecis (398 Km de Cuiab). A deciso da ministra da ltima quarta-feira (26). A defesa do empresrio alegou “excesso de prazo” para o monitoramento eletrnico. O dispositivo foi instalado no ms de agosto de 2022.

“O impetrante alega excesso de prazo da medida cautelar diversa da priso de monitoramento eletrnica imposta ao paciente em 19.8.2022, que teria sido mantida nas instncias antecedentes sem fundamentao idnea”, alega a defesa. Na deciso, a ministra Crmen Lcia lembrou que as informaes do processo revelam que Danilo Batista Dekert “perigoso”, e que ele poderia fugir.

“A manuteno do monitoramento eletrnico justifica-se em razo da periculosidade do paciente, consideradas a gravidade concreta da conduta imputada, a necessidade de evitar a reiterao delitiva e o fato de que ele e os corrus ‘podem frustrar o andamento da instruo processual (...), podendo h qualquer momento empreenderem em fuga’”, analisou a ministra.

Segundo as investigaes, Jefferson Mariussi foi morto a tiros numa ao que contou com quatro suspeitos em Campo Novo do Parecis, no ano de 2021. A vtima e sua mulher estavam em Tangar da Serra (245 Km de Cuiab) e seguiram em carros diferentes at Campo Novo do Parecis, indo primeiramente casa de um familiar de Jeferson.

Os policiais civis apuraram que o veculo com os executores j estava vigiando e seguindo a vtima. Depois que a vtima e sua mulher chegaram na residncia que iriam comprar, ela entrou com o veculo na garagem e ele estacionou na rua.

Em seguida, surgiu em alta velocidade o veculo com os criminosos, que se aproximaram da vtima e efetuaram vrios disparos de arma de fogo. Jeferson ainda tentou correr, mas os executores o alcanaram e fizeram outros disparos e fugiram na sequncia.

caro Dionatan Gomes Cabral de Melo, mandante confesso que se entregou polcia, teria pago R$ 25 mil pelo crime.