A morte do sargento da Polcia Militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, completou um ms nesta sexta-feira (28) sem que o assassino dele tenha sido preso pelas Foras de Segurana.

O sargento foi assassinado com um tiro na cabea no dia 28 de maio, enquanto fazia a segurana da UPA da Morada do Ouro. No momento do crime, ele estava em uma lanchonete em frente unidade de sade.

A Polcia Civil identificou o autor do disparo como Raffael Amorim de Brito, de 28 anos, que segue foragido.

O esconderijo dele, em um apartamento do bairro Santa Isabel em Vrzea Grande, foi localizado no dia 12 de junho pela inteligncia da Polcia Militar. O criminoso, porm, no foi achado.

Antes, no dia 9 de junho, um homem de 32 anos, apontado como cmplice na fuga do assassino, foi localizado no Bairro Novo Paraso, em Cuiab. At o momento, ele foi o nico preso pela Polcia.

A me do assassino, identificada apenas como Telma, foi entrevista pela imprensa e pediu que o filho se entregasse Polcia e pedisse “perdo a Deus pelo crime”.

“Ele cometeu um assassinato, mas no um assassino. No tenho ele como um assassino e nem quem conhece ele tem como assassino. Para mim, foi uma fatalidade”, disse ela.

Segundo nota da Polcia Militar, “o caso seguem em investigao e todas as foras de segurana continuam na apurao para localizar o criminoso responsvel pelo homicdio”.

“Querido por todos”

O sargento Odenil Alves foi descrito como uma pessoa idnea, sria e comprometida com o trabalho, querida por colegas de farda e pela comunidade em que atuava.

Segundo o tenente-coronel Martins Jnior, comandante do 3 Batalho, unidade em que Odenil atuava e tambm onde serviu a maior parte da vida, disse que no h “nada que possa macular a imagem dele”.

Conforme Martins, dos 25 anos de corporao, o sargento Odenil trabalhou a maior parte do tempo na companhia do Trs Barras do 3 Batalho, fazendo a patrulha rural na regio que compreende a Ponte de Ferro e Coxip do Ouro.

“Um profissional que sempre apresentou bom comportamento, uma pessoa mais sria, pacata, mas que era muito bem quista por todo o efetivo do 3 Batalho. O pessoal gostava muito dele, tanto os colegas quanto a comunidade que ele atendia”, afirmou.