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Polcia diz que delegado recebia "mensalinho" de garimpeiros 1v2b4b

Em conversa interceptada, Geordan Fontenelle ironiza: "D onde voc acha que sai esse caf?" 6o4wg

Mdia News

19/04/2024 - 08:20

A Polcia Civil revelou que o delegado titular de Peixoto de Azevedo, Geordan Fontenelle, preso na quarta-feira (17) por liderar um esquema de corrupo na delegacia do municpio, recebia R$ 2 mil mensais da Coogavepe (Cooperativa dos Garimpeiros de Peixoto de Azevedo).

Em um adio gravado com autorizao da Justia, o delegado ironiza a situao em conversa com um investigador: "D onde voc acha que sai esse caf?" (veja trecho do dilogo abaixo).

A informao consta na deciso da juza Paula Tathiane Ribeiro, da 2 Vara Criminal de Peixoto de Azevedo, que embasou a Operao Diaphthora e autorizou a priso do delegado e do investigador Marcos Paulo Angeli. Os dois so acusados de montar um "gabinete do crime" na delegacia de Peixoto.

Segundo a investigao, o delegado ainda teria ficado preocupado com a possibilidade de o valor parar de ser reado depois da deflagrao da Operao Hermes II, da Polcia Federal, que investigou o comrcio e uso ilegal de mercrio em garimpos nas reas que compem a Amaznia.

"Demonstram preocupao com relao aos efeitos da Operao Hermes II, deflagrada na cidade de Peixoto de Azevedo, vez que Geordan confessa receber ree da Cooperativa no valor de R$ 2.000,00 [...] e que, em razo da operao mencionada, provavelmente haveria o fim do ree do valor por parte da Cooperativa Coogavepe aps a interveno da Polcia Federal e do Ibama, pois houve bloqueio de bens e valores decorrentes da operao", consta na deciso.

A situao foi discutida entre Geordan e Marcos Paulo. Na ocasio, o delegado designou a tarefa de cobrar a quantia para o investigador. Segundo a conversa, quem faria o ree seria o advogado Gefferson Cavalcanti Paixo.

Confira trecho da conversa interceptada:

IPC Marcos: Eu falei, agora lascou, porque tem um monte de garimpeiro que depende disso a tambm, garimpeiro assim ... os pees tudo.

DPC Geordan: Ento a Apae recebe quinze mil, e a gente dois, a delegacia.

IPC Marcos: A atingiu at ns, atingiu at ns, t vendo.

DPC Geordan: Recebe dois mil da Cooperativa.

DPC Geordan: D onde voc acha que sai esse caf (ininteligvel)?

IPC Marcos: Uai.

DPC Geordan: Ou tudo de graa? (risos)


DPC Geordan: Deixa (ininteligvel) Eu vou... (ininteligvel) ele quieta, porque t ocupado (ininteligvel), porque a operao da Polcia Federal l de Campinas, So Paulo, a p irmo. Cooperativa em cima dele e p e tudo o mais, mas, a amanh ou depois voc a l no escritrio dele. 'Oh, Gefferson, doutor falou que voc ia deixar um cafzinho, uma "diarinha" (ininteligvel) do rapaz dele.

IPC Marcos: Aham, com certeza. (ininteligvel)

DPC Geordan: Da s ar l e pegar.

IPC Marcos: Nooo, beleza...

DPC Geordan: isso que t falando, gentileza gera gentileza. (risos)


Operao Diaphthora

Segundo a investigao, os policiais civis teriam formado uma quadrilha que oferecia "servios" ao advogado Gefferson Cavalcanti Paixo, e garimpeiros da regio de Peixoto de Azevedo. Aos servidores, foram imputados os crimes de corrupo iva, associao criminosa e advocacia istrativa.

A Policial Civil recebeu denncias pelo Ncleo de Inteligncia da Corregedoria Geral, revelando situaes como solicitao de vantagens indevidas, advocacia istrativa e ainda o assessoramento de segurana privada pela autoridade policial.

Conforme o inqurito, o delegado e o investigador exigiam pagamento de vantagens indevidas para liberao de bens apreendidos, de “dirias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condio de decidir sobre procedimentos criminais em trmite na unidade policial.
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