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Guarant do Norte t1m4o

Polcia prende mulher que permitia que marido estuprasse filha 4j5r3k

Ela foi condenada judicialmente a 16 anos de recluso em deciso do Tribunal de Justia m4t1c

Redao

09/02/2024 - 08:16

Uma mulher, condenada pelo crime de omisso no estupro sofrido pela filha, abusada pelo pai durante anos, teve o mandado de priso cumprido nesta quinta-feira (08) pela equipe da Delegacia de Guarant do Norte.

O crime ocorreu no municpio de Novo Mundo, no stio onde a famlia morava e local onde a filha sofreu os abusos sexuais, precedidos de ameaas, e que comearam quando a vtima ainda era adolescente. Os abusos resultaram em gestao e danos psicolgicos e fsicos vtima.

A Polcia Civil instaurou inqurito em setembro de 2022, quando recebeu a denncia dos fatos ocorridos, e foi requerida a priso preventiva do pai da vtima, detido no mesmo ano.

A me, de 44 anos, tambm foi investigada como cmplice por ter se omitido aos crimes ocorridos, uma vez que tambm era responsvel em assegurar a integridade fsica e psquica da filha.

Ela foi condenada judicialmente a 16 anos de recluso em deciso da 3 Cmara Criminal do Tribunal de Justia de Mato Grosso, o que resultou na emisso do mandado de priso.

Abusos desde a adolescncia

Quando o crime foi denunciado Polcia Civil, a vtima estava com 21 anos e contou em depoimento que os abusos comearam aos 13 anos, com toques lascivos do agressor junto com ameaas de castigos fsicos, caso ela contasse a algum. Ao fazer 17 anos, o pai se aproveitou de uma situao em que ficou a ss com a filha e forou a primeira relao sexual.

O inqurito policial destacou que a comunidade, onde a vtima vivia, tinha conhecimento do que ocorria. Contudo, nenhuma denncia anterior chegou aos rgos assistenciais, de proteo ou da polcia para auxiliar a jovem. O autor do estupro apresentava um cuidado excessivo e cimes em relao vtima.

Os abusos ocorriam quando ele esperava todos da casa dormirem e ia ao quarto da filha. Em outras vezes, inventava desculpas para que a vtima o acompanhasse at determinado lugar e a arrastava para o mato, onde forava relaes sexuais. Se ela se recusava, ele a agredia com tapas, puxes de cabelo e at mesmo com uma corrente.

Violncia psicolgica

A violncia no era apenas fsica e sexual. A vtima era privada de manter contato com outras pessoas relacionamento, at mesmo a conversar com os prprios irmos. Ao completar 18 anos e descobrir como utilizar mtodos contraceptivos, ela foi impedida pelo pai. Entre outras proibies, no podia ter senha no celular e ele tentou quebrar o aparelho ao descobrir que a filha havia anotado o nmero da polcia.

A saber que a filha tinha conhecido um rapaz, com quem sem correspondia por uma rede social, o criminoso a proibiu de manter contato e quebrou o celular da vtima. Pouco tempo depois, ela contou sobre os abusos que sofria ao rapaz, com que comeou a namorar, e ele a encorajou a procurar ajuda da polcia.
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