Apesar de preos bem prximos da estabilidade, o mercado brasileiro de soja teve um junho de melhor comercializao.
Aps segurarem as vendas, os produtores no encontram alternativas e esto se desfazendo da soja, aproveitando os momentos de repique, principalmente dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
A saca de 60 quilos subiu de R$ 134 para R$ 136 no ms, em o Fundo (RS). Em Cascavel (PR), a cotao ou de R$ 124,50 para R$ 125.
Em Mato Grosso, na regio de Rondonpolis, o preo baixou de R$ 115 para R$ 113.
No Porto de Paranagu, a cotao avanou de R$ 135,50 para R$ 137.
Formao de preos da soja em junho
Entre os fatores de formao do preo interno, a trajetria apresentou direes opostas.
Na Bolsa de Chicago, os preos subiram bem.
Mas dlar e prmios seguiram pressionados e limitando a tentativa de qualquer recuperao mais consistente.
Em Chicago, os contratos com vencimento em novembro acumularam valorizao de 10,45% em um ms em que o “mercado de clima” se acentuou.
A posio abriu o ms a US$ 11,55 e fechou a US$ 12,75 3/4. Na mxima do perodo, o bushel chegou a fechar a US$ 13,77.
O clima no cinturo produtor americano est foco das atenes.
O mercado abriu junho sem maiores problemas para o desenvolvimento das lavouras.
Mas a partir da segunda quinzena, a falta de chuvas e o tempo seco trouxe preocupaes, com os agentes adotando prmio de risco.
Com a aparente normalizao das chuvas, o mercado vem desmanchando posies e, por isso, Chicago perdeu flego.
A melhora na comercializao interna aumentou a oferta e pressionou os prmios.
Outro fator que segurou as cotaes internas foi o cmbio.
Com sinais de melhora na economia, houve um maior fluxo de recursos externos e moeda americana caiu 3,96% no ms, fechando a R$ 4,873.
Mas na mnima do perodo, a divisa chegou a recuar para R$ 4,76.