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Desemprego sobe em 16 estados; MT tem uma das menores taxas 134p5j

Desocupao costuma crescer no incio de ano com impacto sazonal; no Brasil, taxa foi de 8,8%, diz IBGE 4h6k4

Redao

19/05/2023 - 09:03

A taxa de desemprego subiu em 16 unidades da federao no primeiro trimestre de 2023, informou nesta quinta-feira (18) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica).

Nos outros 11 estados, o indicador ficou estvel, sem variaes estatsticas considerveis, em relao ao quarto trimestre de 2022.

Na mdia do Brasil, o desemprego subiu para 8,8% no primeiro trimestre, aps marcar 7,9% nos trs meses imediatamente anteriores. Apesar do avano, o nvel o menor para o primeiro trimestre desde 2015 (8%).

Na mesma base de comparao, o desemprego cresceu nas cinco grandes regies do pas. O destaque foi o Nordeste, onde a taxa aumentou 1,4 ponto percentual, chegando a 12,2%.

Os dados integram a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios) Contnua. O levantamento analisa tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

O IBGE ponderou que, historicamente, o incio de ano registra aumento da desocupao. A busca por vagas de emprego costuma ser impulsionada por fatores como o trmino dos contratos temporrios de final de ano.

Conforme Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE, os nmeros sinalizam esse impacto em 2023. "Aps um ano de 2022 de recuperao do mercado de trabalho ps-pandemia, em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da desocupao no comeo do ano est voltando ao padro da srie histrica", disse Brito.

Economistas avaliam que a retomada do emprego tende a perder velocidade neste ano. A projeo est associada ao cenrio de desacelerao da atividade econmica em meio ao contexto de juros elevados.

O Nordeste (12,2%) seguiu com a maior taxa de desocupao entre as regies no primeiro trimestre, enquanto o Sul (5%) teve a menor. Centro-Oeste (7%), Sudeste (8,6%) e Norte (9,1%) completam a lista.

Das 10 unidades da federao com desemprego mais elevado, 7 so estados da regio Nordeste. Destacam-se Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%), que tm as maiores taxas do pas. As menores foram registradas por Rondnia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Para Brito, a diferena entre os estados pode ser associada aos nveis de informalidade. "Bahia e Pernambuco, bem como a regio Nordeste como um todo, tm um peso maior de trabalho informal [emprego sem carteira e conta prpria sem CNPJ], o que torna a insero no mercado de trabalho mais voltil, podendo gerar presso de procura por trabalho", diz a analista do IBGE.

Todos os estados do Norte e do Nordeste mostraram taxas de informalidade superiores mdia nacional (39%), segundo o instituto. Os maiores percentuais foram registrados por Par (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranho (56,5%).

Por outro lado, as menores taxas de informalidade do pas foram estimadas em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e So Paulo (30,6%).

A pesquisa do IBGE ainda detalha o perfil das pessoas mais atingidas pelo desemprego no Brasil. Segundo o instituto, a desocupao segue mais elevada para mulheres e pessoas pretas e pardas.

No primeiro trimestre, a taxa de desemprego foi estimada em 10,8% para as mulheres e em 7,2% para homens. A diferena se mantm em todas as regies.

No recorte de cor ou raa, a desocupao dos brancos (6,8%) segue abaixo da mdia nacional (8,8%), enquanto a dos pretos (11,3%) e a dos pardos (10,1%) ficam acima.

"A maior taxa de desocupao entre mulheres e entre pessoas de cor preta e parda um padro estrutural do Brasil, que a pesquisa acaba refletindo. Essas populaes tambm esto sobrerrepresentadas na informalidade, se comparadas aos homens e s pessoas de cor branca", afirmou Brito.
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