O DJ cuiabano Patrike Noro de Castro seria o responsvel por revender o mercrio obtido criminosamente pela suposta organizao criminosa comandada pela famlia Veggi.
A acusao consta na denncia do Ministrio Pblico Federal (MPF), que foi aceita pela Justia Federal.
O DJ e os membros da famlia Veggi viraram rus por diversos crimes relacionados ao contrabando e venda ilegal de mercrio.
Eles foram alvos da Operao Hermes, deflagrada em dezembro do ano ado pela Polcia Federal paulista.
A denncia aponta que Patrike Noro possua uma relao de amizade com o empresrio e ex-vereador de Cuiab Arnoldo Veggi, acusado de ser o lder da organizao criminosa.
O DJ era registrado como empregado da empresa J.S. Torres, que, conforme o MPE, no existia fisicamente.
Segundo a denncia, a empresa foi constituda to somente para a aquisio de crditos de mercrio, os quais, por sua vez, foram empregados para "esquentar" o mercrio ilegal introduzido no pas pelos empresrio da famlia Veggi, possibilitando assim, sua revenda "legal" para garimpos de ouro.
“Em dilogos obtidos do aparelho celular do denunciado Arnoldo, apreendido quando do cumprimento dos mandados de busca expedidos por este juzo, constatou-se que Patrick atua como revendedor de mercrio obtido criminosamente pela organizao criminosa”, diz trecho da denncia.
A denncia ainda aponta que em seu perfil no Instagram, o DJ descrevia que era "Importador de HG", ou seja, mercrio - apesar de no possuir autorizao para tanto.
Coincidentemente, de acordo com o MPF, aps a deflagrao da fase ostensiva da operao Hermes, essa qualificao foi apagada de seu perfil.
A denncia ainda cita que Patrike Noro foi preso em duas oportunidades pela prtica do crime de trfico de drogas.
Alm de Patrike Noro e Arnoldo, se tornaram rus Alberto Veggi Atala, Edgar dos Santos Veggi, Ali Veggi Atala, Ali Veggi Atala Jnior, Patrike Noro de Castro, Wagner Fernando Gonalves, Felix Lopez Bress, Andr Ponciano e Luiz Edilson Rodrigues de Campos.
Os rus tambm respondero por uso de documentos falsos, insero de dados fictcios em sistema pblico e organizao criminosa.